6 de abril de 2018

ITAJAÍ - STOPOVER (2)






Reprodução: NSC Total - Dagmara Spautz



  • A Vila da Regata, cenário da parada da Volvo Ocean Race em Itajaí, abriu oficialmente ao público ontem  à noite. A cerimônia lembrou a coragem dos velejadores e a transformação que a regata representou para a cidade desde 2012, quando aportou em Itajaí pela primeira vez. O prefeito Volnei Morastoni (PMDB) ressaltou o ganho para a economia e o resgate dos esportes náuticos, que voltam a despontar.
    Na chegada à Vila da Regata, o governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) disse que o investimento do Governo do Estado para manter a Volvo Ocean Race em Itajaí — R$ 4,7 milhões nesta edição — tem retorno para Santa Catarina, especialmente em publicidade. Turismo é importante, disse, “e só seremos competitivos se divulgarmos Santa Catarina”.
    Richard Brisius, CEO da Volvo Ocean Race, ressaltou que esta foi a travessia dos mares do Sul mais difícil da história da regata, em condições extremas. E homenageou John Fisher, tripulante do barco SHK/Scallywag que morreu a caminho de Itajaí. A queima de fogos que marcou a abertura oficial da Vila da Regata, segundo ele, simbolizou uma chuva de estrelas em memória ao atleta.
    Ontem, a equipe SHK/Scallywag confirmou que deixará o porto onde permanece desde a tragédia, no Chile, e seguirá para Itajaí — assim como a família do velejador. Em homenagem a Fisher, a equipe vai retomar a regata.

    Um comentário:

    Anônimo disse...

    Infelizmente não é bem assim.
    Políticos... políticos...
    A Volvo Ocean está no país há quanto tempo ? Aumentou, pelo menos, a curiosidade de uma classe média(?) por barcos a vela ? Por que competições nós já tivemos, nos nossos mares como, por exemplo, regata Santos-Rio. Era para pipocar, com um marzão desses regatas e mais regatas ! Chuí ao Oiapoque passando pelo penedos de São Pedro e São Paulo, parando em Noronha
    e entrando pelo Amazonas( Manaus e Belém)! Aberta para todo o mundo por que competição é importante.
    Aliás, temos a Santos-Rio, esvaziada, algo de elite para elite mesmo. Nada contra a 'elite', adoro aristocracia e ela é necessária, mas, antes, esta mesma regata era acompanhada por todos. Jornais, televisão noticiavam. Marinas pipocaram pelo país nestes anos de Volvo Ocean ? E nossa indústria naval, de barcos a vela e iates, cresceu ? Mais uma vez a necessidade de um capitalismo competitivo, made in USA, e esquecer de mimimis socialistas. Quem acredita em sociais democratas e socialistas ou é burro, doente ou esperto.
    Bom. Cidades competem. Estados competem. Países competem. O governador de Santa Catarina está no caminho certo e tem razão no que disse apesar do discurso político onde desconfio desse retorno todo para o estado num país devastado pela corrupção e crise econômica. Mas é o caminho. Que tente a F1 mas precisa, antes, construir um belo autódromo com traçado divino.
    Eu apoio.


    M.C